Mesa de Encerramento
E para fechar com chave de ouro, confira a nossa mesa de encerramento! <3
A mesa acontecerá no dia 26 de novembro, às 14h e os diálogos serão feitos:
-
- pelo Prof. Fernando dos Santos Pedretti, com a fala Proficiência em língua portuguesa para imigrantes e refugiados – aproximações e distanciamentos.
- pela Profa. Raquel Carolina Souza Ferraz D’Ely (UFSC), com a fala Tarefas no ensino de português como língua de acolhimento – o ensinar como fazer que aproxima.
- pela Profa. Rosane Silveira (UFSC), com a fala Formação de Professores de Línguas Adicionais: Ampliando Horizontes.
- e com a mediação da doutoranda Isabella Todeschini, do PPGL.
A transmissão dessa mesa ocorrerá no canal do SINPEL no YouTube!
O link da apresentação:
Aproveita e já se inscreve lá e ativa o sininho!
A seguir, estão os resumos do professor e das professoras convidado/as, leia e confira sobre o que vão discutir!
PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA IMIGRANTES E REFUGIADOS – APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS
Fernando dos Santos Pedretti (UFSC)
Essa apresentação tem por objetivo apresentar, discutir e refletir o quanto a avaliação da proficiência, seja escrita e/ou oral, de natureza complexa, tornou-se um empecilho para imigrantes que desejam a concessão da nacionalidade brasileira. Para tal, acredito ser de extrema importância contextualizar a referida proficiência, ou seja, falar sobre a concepção teórica – Português como Língua de Acolhimento – PLAc, Portarias Interministeriais e, por fim, analisar os desdobramentos de tais portarias, uma vez que a maioria das possibilidades apresentadas a imigrantes têm se mostrado opções longe da realidade dos solicitantes a naturalização. Para contribuir com esse debate, analiso, baseado em um recorte local, outras possibilidades de comprovação de proficiência, trazendo uma proposta de política linguística e educacional a ser desenvolvida por instituições de ensino superior catarinenses.
TAREFAS NO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO – O ENSINAR COMO FAZER QUE APROXIMA
Raquel Carolina Souza Ferraz D’Ely (UFSC)
Como sub área do ensino de Português como Língua Estrangeira, o ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAC) nos impõe inúmeros desafios, (GROSSO, 2010; DEUSDARÁ et.al., 2016) e dentre eles vale destacar a escolha do enfoque pedagógico que melhor se adequa para o desenvolvimento da habilidade oral dos aprendizes. Considerando que o Enfoque Baseado em Tarefas tem ganhado espaço nas salas de aulas de lÍnguas estrangeiras por afastar-se de propostas tradicionais, centradas no professor e na gramática (Robinson, 2011) e dar oportunidade aos aprendizes de usar a língua em situações reais de comunicação, sem contudo deixar de atender para questões de estrutura de lingua, calcando, preponderantemente sua filosofia de aprendizagem no ´fazer para aprender´ (Dewey, 1963), este mostra-se como adequado ao ensino para uma população que necessita desenvolver habilidades linguisticas específicas também como forma de inclusão e empoderamento social (Baker, 2001). Nesta fala apresentarei um breve histórico do Ensino Baseado em Tarefas, seus fundamentos metodológicos e filósóficos (Long, 2005), a definição do conceito de tarefa, suas características e discutirei possibilidades de implementação de tarefas no contexto do PLAC.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ADICIONAIS: AMPLIANDO HORIZONTES
Rosane Silveira (UFSC)
A formação de professores de Letras no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina tem como objetivo preparar docentes para atuar no ensino de línguas adicionais (Alemão, Espanhol, Francês, Inglês ou Italiano), ou no ensino do português como língua vernácula. Nos currículos atuais, não há disciplinas cujo foco seja o ensino de português como língua adicional. Desde os anos 80, o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras desenvolve projetos de extensão voltados para o ensino do português como língua adicional (PLA), ofertando cursos de português para intercambistas e para a comunidade interna e externa de falantes de outras línguas. A formação de professores para atuar no ensino de PLA sempre foi feita de maneira improvisada, com ocasional oferta de disciplinas optativas e com a aprendizagem se dando essencialmente na prática de sala de aula. Desde 2016, as oportunidades de formação de professores de PLA têm se ampliado com o surgimento de projetos de extensão voltados para o ensino de português como língua de acolhimento. Nesta apresentação, descreverei de que forma o projeto de extensão PLAM – Português como Língua de Acolhimento – tem ampliado a formação de graduandos e pós-graduandos de Letras, sensibilizando-os para o ensino em contexto de língua de acolhimento e ampliando suas vivências profissionais.