Mesa de Abertura
Quer saber mais sobre as atividades que ocorrerão no XIII SINPEL?
Trouxemos um pedacinho da programação para você: a mesa de abertura! Olha só essa lindeza! <3
Muito em breve, a programação completa será disponibilizada. Aguarde!
Anota na agenda: dia 24 de novembro, às 09h, ocorrerá a mesa de abertura intitulada Aqui-agora e depois – emergências linguísticas e diálogos de resistência. Os diálogos serão feitos:
- pelo Prof. Dr. Atilio Butturi Junior (UFSC), com a fala Resistir, lacrar, resistir: sobre uma agonística nas redes sociais do Brasil;
- pela Profa. Dra. Kassandra da Silva Muniz (UFOP), com a fala Linguagem como insurgência: epistemologias pretas ativistas nos estudos Linguísticos;
- pela Profa. Dra. Sâmela Ramos da Silva Meirelles (UNIFAP), com a fala O levante e o protagonismo indígena na construção de políticas linguísticas;
- e com a mediação da doutoranda Bianca Franchini da Silva, do PPGL .
Antes disso, o Prof. Dr. Valter Romano, coordenador do PPGL, fará os agradecimentos iniciais e a abertura do evento!
A transmissão dessa mesa ocorrerá no nosso canal no YouTube!
Aproveita e já se inscreve lá e ativa o sininho!
A seguir, estão os resumos do professor e das professoras convidado/as, leia e confira sobre o que vão discutir!
RESISTIR, LACRAR, RESISTIR: SOBRE UMA AGONÍSTICA NAS REDES SOCIAIS DO BRASIL
Atilio Butturi Junior (UFSC)
Minha contribuição pretende: 1) discutir resistência como conceito; 2) analisar discursos em campos políticos distintos nas redes sociais, a partir de um corpus coletado nas redes sociais que tem a lacração como temática, pensando na polivalência tática dos discursos e nas estratégias de captura (sobretudo, do “campo conservador” em relação ao “campo progressista” – daí lacrar como duas possibilidades); 3) finalizar recorrendo ao questionamento sobre a produtividade do conceito de resistência na linguística de hoje.
LINGUAGEM COMO INSURGÊNCIA: EPISTEMOLOGIAS PRETAS ATIVISTAS NOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS
Kassandra da Silva Muniz (UFOP)
Qual o lugar do ativismo de mulheres negras docente no debate feminista? Quais margens elas habitam? Corpos construídos como abjetos subjugados por preconceitos, ou como personagens ausentes e/ou precarizados em sua existência. Esse tem sido o lugar recorrente que se tem imposto às mulheres negras. Ao lado da exclusão, temos percebido que não apenas os sujeitos estão em movimento, mas a própria linguagem. Protagonismos possíveis. Reescritas de si. Escrevivências (Evaristo, 2008). Aos poucos, temos nos feito existir em meio aos apagamentos, silenciamentos e precarizações. Nesse sentido, a partir de uma perspectiva de linguagem como sendo eminentemente política, performática, estratégica e amorosa pretendo trazer a contribuição das intelectuais negras para o debate feminista. Essas intelectuais têm habitado, a partir das encruzilhadas, terreno fértil de possibilidades de transgressões e deslocamentos da relação entre ativismo, linguagem e identidades sociais.
O LEVANTE E O PROTAGONISMO INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
Sâmela Ramos da Silva Meirelles (UNIFAP)
Essa fala abordará o protagonismo indígena no fortalecimento, revitalização e retomada de línguas indígenas, que tem sido conceituado, pelos próprios povos indígenas, como “levante linguístico”. Tratamos, inicialmente, de algumas concepções de língua/linguagem que são a base epistemológica desse levante linguístico. Levantamos algumas reflexões sobre a emergência do protagonismo indígena para a elaboração de políticas linguísticas locais, regionais e nacionais no que tange à Década Internacional das Línguas Indígenas, que no Brasil está sendo coordenada por indígenas das cinco regiões do país e suas organizações em conjunto com parceiros não-indígenas, apoiadores históricos da luta pela vitalidade das línguas indígenas brasileiras.