Mesa-debate
Já quer sentir o gostinho e saber um pouquinho da programação da XIII edição do SINPEL?
No dia 25 de novembro, às 14h, ocorrerá a mesa-debate intitulada A Prática de Análise Linguística nas aulas de Língua Portuguesa da Educação Básica: o estudo da língua a favor da ampliação do domínio das práticas de linguagem. Os diálogos serão feitos:
- pela Profa. Dra. Rosângela Hammes Rodrigues (UFSC), com a fala A Prática de Análise Linguística: emergência, reenunciações, abrangência e produtividade do conceito;
- pela Profa. Dra. Terezinha da Conceição Costa-Hubes (Unioeste), com a fala A Prática de Análise Linguística/Semiótica na BNCC: heterogeneidade constitutiva e marcada no discurso;
- e com a mediação do Prof. Dr. Rodrigo Acosta Pereira (UFSC).
A transmissão dessa mesa ocorrerá no nosso canal no YouTube:
Aproveita e já se inscreve lá e ativa o sininho – é uma ajuda para se lembrar!
A seguir, estão os resumos das professoras convidadas, leia e confira sobre o que elas vão discutir!
A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA: EMERGÊNCIA, REENUNCIAÇÕES, ABRANGÊNCIA E PRODUTIVIDADE DO CONCEITO
Rosângela Hammes Rodrigues (UFSC)
Nesta comunicação abordo o conceito de prática de análise linguística no campo do ensino e aprendizagem de línguas a partir de três lugares de observação: a constituição do conceito no seio de uma perspectiva de ensino e aprendizagem de línguas; sua reenunciação e reinterpretação em diferentes esferas sociais; e a atualidade, abrangência e produtividade do conceito para o ensino e aprendizagem de língua portuguesa na Educação Básica. Faço essa abordagem ancorada teoricamente na concepção dialógica da linguagem e do sujeito e na concepção do ensino operacional e reflexivo da língua na Educação Básica.
A PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA NA BNCC: HETEROGENEIDADE CONSTITUTIVA E MARCADA NO DISCURSO
Terezinha da Conceição Costa-Hübes (UNIOESTE)
O objetivo desta fala e refletir sobre as compreensões que subjazem à proposta da Prática de Análise Linguística/Semiótica, procurando estabelecer relações com conceitos-chave da concepção dialógica de linguagem. O intuito é problematizar as seguintes questões: a) Que concepções na BNCC correspondem a conceitos-chave da teoria do Círculo e quais destoam dessa orientação teórica? Como a língua(gem) é compreendida no documento e como essa compreensão incide nas orientações que subjazem a PAL/S? Que conhecimentos linguísticos são priorizados para o estudo na PAL/S e como os verbos significam esses conhecimentos na relação com as práticas discursivas de uso da língua(gem)? Com base em tais indagações, intencionamos promover uma reflexão que abarque tanto a heterogeneidade constitutiva como marcada no discurso, eivada pelas vozes sociais que, em seus diferentes papéis, denotam posicionamentos axiológicos, os quais, recursivamente, orbitam em torno das competências e das habilidades definidas como essenciais à aprendizagem do aluno na sistematização do documento.